Fonte: Biblioteca Digital de Literatura de Países Lusófonos

LITERATURA BRASILEIRA

Textos literários em meio eletrônico


Edição de Referência:
Sermões , Padre Antônio Vieira, Erechim: Edelbra, 1998.

SERMÕES E VÁRIOS DISCURSOS DO
P. ANTÔNIO VIEIRA

da Companhia de Jesus, Pregador de
Sua Majestade.

TOMO XIV

Obra Póstuma

DEDICADA À PURÍSSIMA CONCEIÇÃO DA VIRGEM MARIA NOSSA
SENHORA

LISBOA

POR VALENTIM DA COSTA DESLANDES,
Impressor de Sua Majestade.

MDCCX

Com todas as licenças necessárias.

LICENÇAS

APROVAÇÃO

DO M. R. P. M. Fr. JOSÉ DE SOUSA, Qualificador do Santo Oficio.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR.

Logo que, por mandado de V. Ilustríssima, me chegou às mãos este livro, igualmente precisado da obediência que movido da curiosidade, o passei aos olhos, e, achando-o no princípio sem título algum que me mostrasse o nome do seu autor, a poucas folhas fui topar com as cinco pedras de Davi, que, por tão celebradas em o mundo, me deram logo a conhecer que o autor desta obra era o grande, memorável, insigne Padre Antônio Vieira, feliz parto da famosa Lisboa, glorioso ornato da virtuosa Companhia, invejado ornamento do esclarecido Portugal. Não fica tão alvoroçado o que acha um tesouro de preciosas pedras, como eu fiquei com o encontro de pedras tão preciosas, que, sendo recreação aos olhos, servem de elevação ao entendimento, e, como se foram de cevar, com tanta suavidade o atraem, que docemente o suspendem, sentindo não ter mais que ver, por não ter mais que admirar.

Em os cinco discursos, em que o autor tão sutilmente as engasta, exorta ao auditório para o mais sólido, o mais fino e o mais apurado dos documentos que ensina. Seriam admiráveis os efeitos, se a execução dos golpes se proporcionara com a destreza dos tiros, em que o autor, com todas as forças do seu agigantado talento, empenhou o mais apurado nas proposições, nas palavras, nos conceitos; o mais fino nas sutilezas, nos reparos, nas decisões; o mais sólido nas doutrinas, nos dogmas, nos desenganos.

Primeiro logrou Espanha a fortuna de ver engastadas nos prelos do seu idioma próprio estas preciosas pedras, que — mergulhando-se no profundo das Escrituras mais altas, como do grande Basílio disse Santo Efrém: Demergens se ipsum in profundum Scripturarum, et praeclaram inde margaritam exhauriens — descobriu este herói português. Não é novo que primeiro lograsse Castela os Potosis que descobriu um novo engenho em Portugal. Agora buscam em Lisboa o centro originário por melhorar de fortuna, e sem dúvida que se verão mais polidas, quando estampadas no idioma natural do mesmo autor que as descobriu, e, se bem lhe são devedoras do primor com que as traduziu da língua italiana, em que as pregou, também lhe são acredoras da glória imortal com que agora — por altas diligências de um tão heróico zelo, que só consigo se iguala — o fazem renas­cer, apropriando-lhe o encomiástico epíteto de fênix, com que, antes de reduzido a cinzas, com misterioso presságio o condecorou o seu reverendíssimo Padre Geral, na primeira das duas cartas que se acham escritas em este volume.

Com as suas folhas pode o Heráclito lusitano enxugar as lágrimas, que ainda hoje verte pela perda que sentiu na morte de tanto herói, porque, se ele, como se acha neste livro, com sutil, altiloquo, elevado discurso, defendeu a justiça das lágrimas de Heráclito, pelas miseráveis, fúnebres, horríveis tragédi­as deste mundo, Portugal tem toda a justiça para os lamentos, na triste, funesta, lastimosa perda de tão soberano engenho. No juízo profundo, discreto, ele­gante, que fez o autor, e também se acha neste livro, sobre o espantoso cometa que apareceu no ano de 1695, diz com S. João Damasceno que a morte dos príncipes era o seu último significado: Aggignuntur autem cometae, signae quaedam interituum regum. — Verdadeiro juízo daquele infeliz cometa, pois que prognosticou a morte deste príncipe dos oradores. Pode-se crer do seu tão claro, pio, religioso entendimento, que também se metesse a si naquela conta, e diria por si mesmo aquele verso, que refere de Carlos Magno, quando da aparição de outro cometa inferiu que era chegado o fim da sua vida:

His ergo indiciis me mea fata vocant.

Outras mais obras do mesmo autor se acham neste volume, e em todas admirei, primorosamente observadas, as três circunstâncias, que, conforme Santo Agostinho, devem concorrer no evangélico orador. Deve o orador mover, ensinar, deleitar: Oratoris est flectere, docere, delectare. — É o que, com grande excelência, faz o autor nestes sermões: move persuadindo, com zelo de Elias, fogo de Inácio e eficácia de Cirilo: ensina com madureza de Ambrósio, profundidade de Tertuliano e clareza de Agostinho; deleita com eloqüência de Crisóstomo, gravidade de Leão, sutileza de Crisólogo; e tão singularmente em tudo, e entre todos, que sem violência se lhe pode acomodar o que do grande Basílio disse São Gregório Nazianzeno: Unum ver inter annni partes, unus sol inter sydera, unum caelum complexu suo omnia coercens, una vox tua de om­nibus triumphans.

De mais largos elogios é justamente acredor volume tão singular; mas, porque nem para tanto me dá licença o ofício, nem me dispensa liberdade o tempo, pois apenas o tive para ler estas obras, concluo dizendo que não só são digníssimas de se estamparem em lâminas de bronze, para a sua perpetuidade, mas também nas memórias de todos, para admiração dos entendimentos pela fineza dos discursos, e para instrução das vontades pelo sólido das doutrinas, em que nada se acha contra a nossa santa fé ou bons costumes. Este é o meu parecer. Vossa Ilustríssima mandará o que for servido. Lisboa, Convento de Nossa Senhora do Monte do Carmo, 31 de maio de 1709.

Fr. José de Sousa

APROVAÇÃO

DO DOUTOR Fr. JERÔNIMO DE SANTIAGO

Qualificador do Santo Ofício.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR.

Por mandado de V. Ilustríssima li com particular atenção os sermões, e mais papéis, que se contém neste livro do Padre Antônio Vieira, da Companhia de Jesus, pregador que foi de Sua Majestade; e, se em matérias tão diversas, tão doutas e tão admiráveis hei de interpor a minha censura, digo que todas são do Padre Antônio Vieira, tão áureo, heróico, sublime e universal em divinas e humanas letras foi o talento deste doutíssimo padre, que a melhor censura que se pode dar às suas obras é e será sempre o seu nome.

Em todos estes sermões, que escreveu e pregou, foi igual a si mesmo: nas cinco pedras da funda de Davi se excedeu a si próprio, porque, sendo pregadas na língua italiana, traduzidas na espanhola, e agora novamente na portuguesa, na italiana assombrou Roma, na espanhola admirou Castela, e na nossa portuguesa admirará e assombrará Portugal, porque não foi Davi tão destro nos seus tiros como o Padre Antônio Vieira nos seus discursos: Davi, com uma pedra despedida da sua funda, pôde vencer um gigante; o Padre Antônio Vieira, com tantos discursos quantas são as mesmas pedras de Davi, e despedidos da funda ou fundo do seu raro engenho e agudeza, não venceu um gigante só: venceu tantos gigantes quantos são os evangélicos oradores.

Na defensa das lágrimas de Heráclito contra o riso de Demócrito, depois de afogar este riso naquele pranto, as defendeu tão aguda e engenhosamente com razões tão sólidas, com proposições tão novas e certas, e com exemplos tão próprios e semelhantes, que se pode dizer deste tesouro universal de todas as ciências, e ainda com mais razão, o que de Plutarco disse o Padre Causino: Hoc totum dicendi genus Plutarchus — Antonius inquam — graviter et copiose descripsit, ut nihil utilius, nihil magnificentius dici videatur, dignum quidem quod auries apicibus describatur [*].

No juízo que fez no cometa que se viu no ano de 1695, encaminhando os efeitos dele à reformação da vida, motivo por que costumam aparecer estes sinais no céu, persuadiu os castigos que ameaçava com tantos exemplos, com tantos casos sucedidos, e com tanta energia, que teria um coração mais duro ou endurecido que o de Faraó quem o não temesse, e se não emendasse, calculan­do as estrelas e penetrando os segredos dos astros mais escondidos com tão grande perspicácia de seu entendimento, que lhe vem adequada aquela letra: Sapiens dominabitur astris.

Na carta que escreveu à majestade de el-rei Dom Afonso VI, mostra que a sabedoria é melhor que a força: Melior est sapientia quam vires (Sab. 6, 1) — porque o que os nossos portugueses, na conquista do Maranhão, não venceram nem puderam vencer com tanto valor, armas e forças por espaço de vinte anos, venceu o autor com uma folha de papel. Escreveu uma carta aos principais índios daquele estado, que compreende quatrocentas léguas, e foi ela tão douta, tão discreta e tão persuasiva, que bastou para os reduzir à nossa santa fé católica, e para os sujeitar ao império de Portugal.

E como este livro não contém coisa alguma que encontre nossa santa fé ou bons costumes, me parece não só digno de que se dê ao prelo, mas que devemos louvar muito o zelo, eficácia e diligência de quem, em tudo igual ao autor, o faz sair à luz, porque, se os panegíricos são uma nova vida dos mortos, como do imperador Teodósio disse Santo Ambrósio: Videtur nobis in sermone reviviscere — com este singular benefício terá o Padre Antônio Vieira tantas e novas vidas quantas são as suas obras, porque todas e qualquer de suas obras merece mil panegíricos. Este é o meu parecer. Colégio de Nossa Senhora da Estrela, 18 de junho de 1709.

O doutor Fr. Jerônimo de Santiago

Vistas as informações, pode-se imprimir o Tomo de Sermões de que trata esta petição, e impresso tomará para se conferir, e dar licença que corra, e sem ela não correrá. Lisboa, 21 de junho de 1709.

Munis
Hasse
Monteiro
Ribeiro
Rocha
Fr. Encarnação
Barreto

Vista a licença do Santo Ofício, pode-se imprimir o Tomo de Sermões de que trata esta petição, e depois de impresso torne para se conferir, e sem isso não correrá. Lisboa, 23 de junho de 1709.

M. Bispo de Tagaste

APROVAÇÃO

DO ILLmo ARCEBISPO DE GRANGANOR,

Dom Diogo da Anunciação Justinian, do Conselho de Sua Majestade, etc.

SENHOR.

Manda-me V. Majestade ver este livro, que no número dos tomos do Padre Antônio Vieira é o décimo-quarto, e que diga o meu parecer sobre a sua estampa. Dos escritos deste grande homem já disse a V. Majestade o que entendia, na aprovação do undécimo e duodécimo tomo das suas obras; e como esta é parto do mesmo autor, não posso deixar de repetir que o seu nome é a sua melhor aprovação, e que seria grande erro buscar mais aprovação para as suas obras que o seu nome [1].

As nações estrangeiras, para honrarem a sua lingua, traduziram a maior parte destes discursos no seu idioma, com tal ambição, para nos roubarem a glória deste escritor insigne, que, havendo mais de trinta anos que Itália, França e Espanha têm lido no seu dialeto as Pedras de Davi, e o problema das lágrimas de Heráclito, que se contém neste livro, depois de tantos anos esta é a primeira vez que as vemos traduzidas na nossa frase, e restituídas à natural expressão da língua do autor que as escreveu, e com tão grande acerto que, não sendo do autor a tradução, em nada desmente a tradução a frase do autor. Eu as li em espanhol e em italiano, e como o autor compôs o problema e as pedras nestas duas línguas, sem se ver no seu frontispício o nome do Padre Antônio Vieira, logo se podia conhecer que esta obra era sua, porque na variedade de tantos dialetos têm estes discursos a mesma vivacidade que podiam ter na sua própria língua, porque não houve língua que para o Padre Antônio Vieira fosse estranha. Como o varão apostólico deve pregar em todo o mundo [2], era necessário que todas as línguas dele fossem próprias deste apóstolo, já que todo o mundo havia de ser o teatro da sua eloqüência.

Das obras de Demóstenes, quando se liam no seu nativo idioma, disse Esquines que lhe faltava meio Demóstenes [3], porque se lia o que ele escreveu, mas os seus escritos no papel estavam mudos, porque lhe faltava a sua voz. O Padre Antônio Vieira teve a fortuna de que nas suas obras, ainda escritas, não falta a sua pessoa, porque as idéias do seu entendimento, escritas em língua estranha, não se lêem como discursos que ditou o seu juízo, mas no silêncio dos caracteres se está ouvindo a articulação da sua língua, porque em qualquer língua que escreve, assim escreve que parece que fala.

Moisés, tendo-se criado no Egito desde os primeiros anos, saiu doutíssimo professor de todas as ciências que floresciam naquele reino [4], mas confessava que lhe faltava a gala das palavras, para falar com eloqüência a língua egipcíaca [5]. O Padre Antônio Vieira, não tendo a criação de Itália ou de Espanha da sua puerícia, assim saiu consumado em todo o gênero de eloqüência, que compunha os seus discursos nestas duas línguas com acerto tão portentoso que, sendo-lhe ambas estranhas, em ambas falava como se fosse na própria língua. E não pareça muito, porque Moisés, para poder falar em língua estranha, falava pela boca de Deus [6], e Deus parece que fala pela boca do Padre Antônio Vieira quando ele fala, ou seja na própria, ou na estranha língua, pois o vemos discorrer com tão própria e natural cadência das Escrituras, que parece que estas só nasceram para a sua interpretação, e ele parece que só nasceu para a sua inteligência, porque sem este monstruoso homem as Escrituras são enigmas obscuros, e ele sem as Escrituras parece que ficaria ocioso, parecendo que a sua erudição foi alcançada em mais alta escola que o do seu estudo, porque, assim depositou Deus no seu talento uma compreensão admirável, que uma das maiores ca­beças de Itália, o Pe. João Paolo Oliva, geral que foi da sempre esclarecida Companhia de Jesus, publica com a sua erudita pena, nas duas cartas que agora saem à luz neste tomo, ser o Padre Antônio Vieira igualmente fênix na pena que na língua, porque ninguém o igualou na expressão da língua, ou do vôo da pena, por cuja causa o persuadia que publicasse na estampa, não só volumes dos seus altos pensamentos, mas livrarias inteiras das suas reflexões prodigiosas, que só se costumavam produzir no seu entendimento, e não se costumavam achar em outra parte fora do seu juízo.

Representa-se-me na verdade, Senhor, considerando a veneração com que em todo o mundo tratam a este autor todos os homens grandes, e que ainda os maiores não se envergonham de o terem por mestre em semelhante gênero de escritura, que se lhe pode acomodar com toda a propriedade o mesmo que dos escritos de outro Antônio disse S. Pedro Damião: Antonius non rhetoricatur, sed toto conspicuus orbe literis, ut ita dicam, vitalibus legitur [7]: Antônio, o grande, lá no seu deserto da Tebaida — diz S. Pedro Damião — fez-se célebre em todo o mundo, porque em todo ele o fizeram célebre os seus escritos, e ainda hoje estão os homens admirando os seus portentos. — Antônio Vieira, que também em tudo foi grande, nas suas peregrinações e no seu cubículo, dissera eu, ainda hoje vive depois da sua morte na memória dos homens, porque os partos do seu entendimento estão hoje bradando ainda em todo o mundo, e por mais que a sua voz esteja emudecida em o seu sepulcro, ainda a sua língua é eloqüente, porque depois da morte ainda brada em os seus escritos.

Só parece poderá obstar à publicação deste livro o conter somente o Sermão de São Sebastião e o juízo do cometa de 1695, que ainda não apareceram no prelo, sendo tudo o demais que se contém neste tomo discursos que já em várias línguas correm impressos, e como tais, suposto que pela sua raridade não andem pelas mãos de todos, contudo, na curiosidade de muitos se conservam como precioso tesouro, com a estimação que é devida à sua grandeza, pelo que parece supérflua esta nova luz que se pretende dar a estes discursos. Este juízo porém não tem lugar neste caso, porque, ainda que muitas destas obras perseverem na memória dos homens doutos, ou são escritas em língua diversa, ou na portuguesa. Se em diversa, por que não hão de correr na nossa? E se os estranhos as conservam impressas, por que não as teremos nós também, como coisa nossa, estampadas em a nossa língua? Se as temos no nosso idioma, é sem dúvida que andam divididas, e a sua divisão infalivelmente traz consigo o perigo de que o tempo possa acabar a sua memória. É logo conveniente que, para se eternizar a sua lembrança, corram as obras do Padre Antônio Vieira impressas em um volume, para que a união com que se prendem neste tomo perpetue a sua duração, e que aqueles escritos que não andam na nossa língua, apareçam em português debaixo da estampa do seu nome, para que Portugal não perca a glória de que é seu o autor de tudo o que se contém neste livro.

Todos sabem que as sentenças de Salomão se conservavam na memória dos homens, e se eternizavam na tradição dos maiores, como também que andavam escritas em alguns tratados. Juntaram-se ao depois em um volume, ou fosse Filo, ou outro qualquer o seu autor, o qual se chamou com o tempo o Livro da Sabedoria, que se acha entre o número dos livros sagrados [8]; e, se de sentenças de Salomão divididas, para ficarem eternizadas, se compôs um livro, de discursos separados do P. Antônio Vieira, que no século passado foi quase outro Salomão, por se não consumirem com o tempo os seus escritos, por que se não poderá compor um tomo, para se conservarem as obras que andam separadas, unidas em um volume? As sentenças de Salomão, enquanto não apareceram neste livro, eram sentenças de Salomão; mas, depois que se escreveram em um tomo, chamou-se Livro da Sabedoria aquele livro em cujas folhas se escreveram, como em compêndio, as sentenças a quem a divisão podia destruir a memória. Donde se infere que estes discursos, em diversos tratados impressos, são discursos do Padre Antônio Vieira, mas, reduzidos e juntos, em um tomo, são um livro da sabedoria deste homem maravilhoso. Este é o meu parecer. V. Majestade mandará o que for servido. Lisboa, 29 de junho de 1709.

O arcebispo D. Diogo da Anunciação Justiniano

Que se possa imprimir, vistas as licenças do Santo Ofício e Ordinário, e depois de impresso, tornará a mesa para se taxar e conferir, e sem isso não correrá. Lisboa, 3 de julho de 1709.

Oliveira

 Lacerda

 Carneiro

Costa

 Andrade

 Botelho

Visto estar conforme com o original, pode correr. Lisboa, 18 de fevereiro de 1710.

Carneiro
Munis
Hasse
Monteiro
Ribeiro
Rocha
Fr. Encarnação
Barreto

Pode correr. Lisboa, 19 de fevereiro de 1710.

M. bispo de Tagaste

Taxam em um cruzado. Lisboa, 17 de fevereiro de 1710.

Duque
P. Oliveira
Carneiro
Costa
Andrade
Botelho

[*] Caus. Lib. 2, cens. Plut. C. I.

[1] Quidquid ad clausulam erudictionis adjecere, absurdum poterit reputari (S. Hilar in panegir. D. Honorati).

[2] Euntes in mundum universum, praedicate Evangelium omni creaturae (Mc. 16, 15).

[3] Et si opere illius adjici nihil potest, tamen in Demonsthene magna pars Demosthenis abest, quod legitur potius quam auditur (Valr. Max. lib. 4, c. 10).

[4] Eruditus est Moyses omni scientia Aegyptiorum (At. 7, 22).

[5] Non sum eloquens, et impediotioris et tardioris linguae sum (Ex. 4, 10).

[6] Ego ero in ore tuo (ibid. 12).

[7] Petrus Dam. lib. 6, ep. 17ad Ariprandum Monachum.

[8] A Lapid. in Arg. lib. Sap