LITERATURA BRASILEIRA
Textos literários em meio eletrônico
Soneto ao mesmo Rei no dia da inauguração da sua estátua eqüestre, em 6 de junho de 1775, de José Basílio da Gama
Edição de referência:
Obras Poéticas de Basílio da Gama, org. de Ivan Teixeira.São Paulo: EDUSP, 1996.
SONETO AO MESMO REI NO DIA DA INAUGURAÇÃO DA SUA ESTÁTUA EQÜESTRE, EM 6 DE JUNHO DE 1775
Fundou co'a forte espada a Monarquia
Um Afonso, e outro Afonso Herói valente.
Coroou Ceres de Dinis a frente
Das Musas na agradável companhia.
Pedro adorou da Amada a cinza fria.
João quebrou dos Leões a garra, e o dente.
Manuel forçou as portas do Oriente,
Por ver o Berço aonde nasce o Dia.
Pagou Tributo de manchadas peles
A Quarta Parte Nova ao Quinto Augusto.
Mas Tu foste maior que todos eles:
Que lês por baixo do dourado Busto
AMOU OS POVOS, FOI AMADO DELES
JOSÉ, 0 PAI DA PÁTRIA, 0 GRANDE, 0 JUSTO.
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