Title: Jerusalém

Writers: Padre Joaquim Pinto de Campos; Sebastião Dias Laranjeira


Information about the document

Source(s)

  • BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. 7 v.
  • COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Academia Brasileira de Letras, 2001. 2 v. ISBN 8526007238

Description

Segundo Blake, esta obra foi publicada somente sob a autoria de Joaquim Pinto de Campos, mas há quem suponha a colaboração de Dom Sebastião Dias Laranjeira.

ABNT reference of the work

CAMPOS, Padre Joaquim Pinto de; LARANJEIRA, Sebastião Dias. Jerusalém. Lisboa, Portugal: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1874.

Beginning yearEnding yearDescription
18221822Independência do Brasil
18521852Inauguraçao das primeiras linhas telegráficas do Brasil
18611861Brasil e Inglaterra rompem relações diplomáticas
18611861O Paraguai declara guerra ao Brasil - Solano Lopes invade o Mato Grosso
18241824Política: D. Pedro I outorga a primeira Constituição brasileira
18251825Portugal e Inglaterra reconhecem a independência do Brasil
18651870Guerra do Paraguai
18231823Conflito: Guerra da Independência na Bahia
18351845Período Regencial: Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul
18311831Abdicação de D. Pedro I
18331833Criação da Companhia Dramática Nacional
18401840Golpe da Maioridade de D. Pedro II
18421842Revolução Liberal em São Paulo e Minas Gerais
18481848Rebelião Praieira em Pernambuco
18501850A Lei Eusébio de Queiroz extingue o tráfico negreiro
18311840Período Regencial no Brasil
18341834Cultura: criação do Teatro Nacional
18381838Fundação do Instituto Histórico e Geográfico
18541854Inauguração da primeira estrada de ferro do Brasil
18711871Lei do Ventre Livre, declara libertos os filhos de escravos, nascidos a partir dessa data
18311838Período Regencial: Revoltas populares no Período Regencial
18671867Inauguração da estrada de ferro Santos-Jundiaí
18701870Lançamento da Campanha Republicana no RJ
18731873Primeiro Congresso do Partido Republicano Paulista
18751875Fim da Questão Religiosa
18551855Início da carreira literária de Machado de Assis
18401889Segundo Reinado - D. Pedro II governa o Brasil
18501870Apogeu do Império no Brasil
18701889Declínio do Império no Brasil
18711871Comuna de Paris
18481848Publicação do Manifesto Comunista
18571857Cultura: Flaubert publica Madame Bovary
18701870Intelectuais portugueses debatem idéias anti-burguesas e anti-românticas
18851885Lei dos Sexagenários
18781878"Batalha do Parnaso" - manifestações anti-românticas do RJ
18591859Ciência: Darwin lança A Origem das Espécies
18241824Confederação do Equador
18261826Política: instalação da primeira Assembléia Geral Brasileira
18641865Guerra contra Aguirre, do Uruguai
18341834D. Pedro I morre em Lisboa
18341834Período Regencial: Revolta da Cabanagem, no Pará
18371837Período Regencial: Revolta da Sabinada, na Bahia
18381838Período Regencial: Revolta da Balaiada, no Maranhão
18451845Morse inventa o telégrafo elétrico
18501850Criação da província do Amazonas
18251828Conflito: Guerra Cisplatina
18511852Conflito: Guerra contra Rosas e Oribe
18611865Guerra da Secessão nos Estados Unidos
18671867Publicação de "O Capital", de Carl Marx
18821882Escola do Recife
18841884Extinção da escravidão no Ceará, Maranhão, Amazonas e alguns municípios do RS
18861886Fundação da Sociedade Promotora de Imigração
18831883Início da Questão Militar
18201820Revolução do Porto
18211821Regresso de D. João VI a Portugal
18211821Abolição da Inquisição portuguesa apesar da manutenção da censura
18211821Regulamentação da liberdade de imprensa no Brasil
18281828Criação do Supremo Tribunal
18501850Inauguração da linha de vapores do Rio de Janeiro para a Europa
18611861Rompimento de relações entre Brasil e Inglaterra (Questão Christie)
18691869Inauguração do canal de Suez
18211821Abertura, no Rio de Janeiro, da Tipografia de Moreira Garcez e da Nova Oficina Tipográfica, quebrando o monopólio da Impressão Régia no Brasil
18251825Os governos de Buenos Aires e britânico firmam um tratado contra o tráfico de escravos
18411841Os governos de Buenos Aires e britânico firmam um tratado contra o tráfico de escravos
18411841El Salvador se constitui em república unitária e independente das outras repúblicas da América Central
18431843Começa o estado de sítio de Montevidéu, com as tropas do Governo de Rosas
18521852Conflito: Batalha de Monte Caseros (Argentina). General Urquiza derrota o presidente Rosas
18761876Conflito: assinatura do tratado de paz que pôs fim à guerra entre Argentina e Paraguai
18761876Ciência: Graham Bell patenteia o telefone, sua invenção
18801880O Congresso espanhol vota a abolição da escravidão em Cuba
18271827O Peru, que fazia parte da Colômbia, declara a sua independência
1857185708/03 - ataque incendiário da polícia causa morte de 129 operárias americanas, na fábrica Cotton, em Nova York. Na data, foi instituído o Dia Internacional da Mulher.
18441844Segundo Reinado: D. Pedro II anistia os líderes da revolução de 1842
15001822Período Colonial no Brasil


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SAULO DE TARCIO DUARTE DE LIMA

10-11-2019 15:05
OBRA PRIMA DE PINTO CAMPOS

Prezados professores e demais acadêmicos da UFSC, Biblioteca Digital de Literaturas de Língua Portuguesa Li e reli a obra Jerusalém de Pinto de Campos e considero uma das mais bem escritas da literatura brasileira. Quem conhece a sua biografia sabe do poder da sua festejada eloquência durante o período imperial. A Jerusalém é o tipo de obra de arte literária que o leitor torce para não terminar de tão maravilhosa que é a escrita. Machado de Assis a denominou de "ouro de lei". Camilo Castelo Branco, Alexandre Herculano, Ramalho Ortigão, Feliciano de Castilho (Prefácio), Visconde Taunay, os papas Pio IX e Leão XIII e muitos outros se curvaram em elogios imponderáveis a este escritor brasileiro. Não creio em plágio, até porque ninguém reclamou direitos autorias, e não é possível que um compêndio de luxo, de 508 páginas, divulgado em toda imprensa europeia não tenha sido reclamado por quem de direito. Não, não, só podia ser intriga da oposição orquestrada pelo jornal "O Apóstolo" que por causa da questão religiosa resolveu macular a imagem do polêmico Pinto de Campos. A linguagem é dele da primeira a última página, salvo citações propositais mencionadas. A sua obra é monumental, prazerosa, belíssima. Não entendo o silêncio da crítica quanto a este que foi um dos maiores escritores de todos os tempos do Brasil, talvez o primeiro fecundo e mais extenso, e que atravessou os mares para se tornar sem sombras de dúvidas o mais condecorado escritor brasileiro de todos os tempos, na Europa. Campos adquiriu honras e reconhecimentos por onde passou e nenhum obteve o sucesso que ele obteve na Europa. Reis e rainhas, papas e grandes escritores, jornais e revistas dos mais consagrados jornalistas da época como Varagnac do Jornal de Debates de Paris, o Fígaro, etc. Tamanho era o respeito pelo P. de Campos que o Imperador Dom Pedro II foi visitá-lo em outubro de 1887 em Paris, quando Campos retornava muito doente de Roma para Lisboa já agonizando em seu leito, embora o monarca tenha negado por 3 vezes a senatoria em lista tríplice. Talvez a política lhe tenha rendido o ódio dos opositores e lhe colocaram no ostracismo. Uma injustiça histórica sem precedentes na história da literatura brasileira. Nesta sua última viagem ele recebeu honras que até então nenhum eclesiástico brasileiro recebera da Curia Romana, seu livro Jerusalém foi escolhido para compor a estante magna do Vaticano e passou de Prelado de sua Santidade para Protonatório Apostólico, honra que até os cardeais morriam de inveja. Isto por causa da sua tradução do Inferno de Dante que somente veio chegar ao público de língua portuguesa depois que o nosso escritor do Pajeú das Flores das caatingas do Nordeste o traduziu depois de 580 anos de sua existência. Por isto também, foi recebido com festas no Palácio Real em Lisboa. Um feito sem precedentes e considerada a maior e melhor tradução de todos os tempos e de todas as línguas, em uma obra luxuosa e caríssima de 627 páginas, pesando quase 2 quilos. Pena que a trilogia de Dante não foi por ele terminada. Ainda bem que a UFSC e não estranhamente a de Pernambuco dedicou esse espaço conservatório, extraordinário e digno de aplausos para a literatura. A Obra Jerusalém de Pinto de Campos para mim é mais do que ouro de lei, é a melhor obra da literatura brasileira de todos os tempos. Pinto de Campos foi um ilustre escritor na Europa e um desconhecido em seu país. A história de Pinto de Campos é um aparte da história da Literatura Brasileira. Saulo de Tarcio Duarte - Advogado - Recife PE, 10.11.2019.

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SAULO DE TARCIO DUARTE DE LIMA

10-11-2019 15:05
OBRA PRIMA DE PINTO CAMPOS

Prezados professores e demais acadêmicos da UFSC, Biblioteca Digital de Literaturas de Língua Portuguesa Li e reli a obra Jerusalém de Pinto de Campos e considero uma das mais bem escritas da literatura brasileira. Quem conhece a sua biografia sabe do poder da sua festejada eloquência durante o período imperial. A Jerusalém é o tipo de obra de arte literária que o leitor torce para não terminar de tão maravilhosa que é a escrita. Machado de Assis a denominou de "ouro de lei". Camilo Castelo Branco, Alexandre Herculano, Ramalho Ortigão, Feliciano de Castilho (Prefácio), Visconde Taunay, os papas Pio IX e Leão XIII e muitos outros se curvaram em elogios imponderáveis a este escritor brasileiro. Não creio em plágio, até porque ninguém reclamou direitos autorias, e não é possível que um compêndio de luxo, de 508 páginas, divulgado em toda imprensa europeia não tenha sido reclamado por quem de direito. Não, não, só podia ser intriga da oposição orquestrada pelo jornal "O Apóstolo" que por causa da questão religiosa resolveu macular a imagem do polêmico Pinto de Campos. A linguagem é dele da primeira a última página, salvo citações propositais mencionadas. A sua obra é monumental, prazerosa, belíssima. Não entendo o silêncio da crítica quanto a este que foi um dos maiores escritores de todos os tempos do Brasil, talvez o primeiro fecundo e mais extenso, e que atravessou os mares para se tornar sem sombras de dúvidas o mais condecorado escritor brasileiro de todos os tempos, na Europa. Campos adquiriu honras e reconhecimentos por onde passou e nenhum obteve o sucesso que ele obteve na Europa. Reis e rainhas, papas e grandes escritores, jornais e revistas dos mais consagrados jornalistas da época como Varagnac do Jornal de Debates de Paris, o Fígaro, etc. Tamanho era o respeito pelo P. de Campos que o Imperador Dom Pedro II foi visitá-lo em outubro de 1887 em Paris, quando Campos retornava muito doente de Roma para Lisboa já agonizando em seu leito, embora o monarca tenha negado por 3 vezes a senatoria em lista tríplice. Talvez a política lhe tenha rendido o ódio dos opositores e lhe colocaram no ostracismo. Uma injustiça histórica sem precedentes na história da literatura brasileira. Nesta sua última viagem ele recebeu honras que até então nenhum eclesiástico brasileiro recebera da Curia Romana, seu livro Jerusalém foi escolhido para compor a estante magna do Vaticano e passou de Prelado de sua Santidade para Protonatório Apostólico, honra que até os cardeais morriam de inveja. Isto por causa da sua tradução do Inferno de Dante que somente veio chegar ao público de língua portuguesa depois que o nosso escritor do Pajeú das Flores das caatingas do Nordeste o traduziu depois de 580 anos de sua existência. Por isto também, foi recebido com festas no Palácio Real em Lisboa. Um feito sem precedentes e considerada a maior e melhor tradução de todos os tempos e de todas as línguas, em uma obra luxuosa e caríssima de 627 páginas, pesando quase 2 quilos. Pena que a trilogia de Dante não foi por ele terminada. Ainda bem que a UFSC e não estranhamente a de Pernambuco dedicou esse espaço conservatório, extraordinário e digno de aplausos para a literatura. A Obra Jerusalém de Pinto de Campos para mim é mais do que ouro de lei, é a melhor obra da literatura brasileira de todos os tempos. Pinto de Campos foi um ilustre escritor na Europa e um desconhecido em seu país. A história de Pinto de Campos é um aparte da história da Literatura Brasileira. Saulo de Tarcio Duarte - Advogado - Recife PE, 10.11.2019.

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