CAMPOS, Padre Joaquim Pinto de; LARANJEIRA, Sebastião Dias. Jerusalém. Lisboa, Portugal: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1874.
Beginning year | Ending year | Description |
---|---|---|
1822 | 1822 | Independência do Brasil |
1852 | 1852 | Inauguraçao das primeiras linhas telegráficas do Brasil |
1861 | 1861 | Brasil e Inglaterra rompem relações diplomáticas |
1861 | 1861 | O Paraguai declara guerra ao Brasil - Solano Lopes invade o Mato Grosso |
1824 | 1824 | Política: D. Pedro I outorga a primeira Constituição brasileira |
1825 | 1825 | Portugal e Inglaterra reconhecem a independência do Brasil |
1865 | 1870 | Guerra do Paraguai |
1823 | 1823 | Conflito: Guerra da Independência na Bahia |
1835 | 1845 | Período Regencial: Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul |
1831 | 1831 | Abdicação de D. Pedro I |
1833 | 1833 | Criação da Companhia Dramática Nacional |
1840 | 1840 | Golpe da Maioridade de D. Pedro II |
1842 | 1842 | Revolução Liberal em São Paulo e Minas Gerais |
1848 | 1848 | Rebelião Praieira em Pernambuco |
1850 | 1850 | A Lei Eusébio de Queiroz extingue o tráfico negreiro |
1831 | 1840 | Período Regencial no Brasil |
1834 | 1834 | Cultura: criação do Teatro Nacional |
1838 | 1838 | Fundação do Instituto Histórico e Geográfico |
1854 | 1854 | Inauguração da primeira estrada de ferro do Brasil |
1871 | 1871 | Lei do Ventre Livre, declara libertos os filhos de escravos, nascidos a partir dessa data |
1831 | 1838 | Período Regencial: Revoltas populares no Período Regencial |
1867 | 1867 | Inauguração da estrada de ferro Santos-Jundiaí |
1870 | 1870 | Lançamento da Campanha Republicana no RJ |
1873 | 1873 | Primeiro Congresso do Partido Republicano Paulista |
1875 | 1875 | Fim da Questão Religiosa |
1855 | 1855 | Início da carreira literária de Machado de Assis |
1840 | 1889 | Segundo Reinado - D. Pedro II governa o Brasil |
1850 | 1870 | Apogeu do Império no Brasil |
1870 | 1889 | Declínio do Império no Brasil |
1871 | 1871 | Comuna de Paris |
1848 | 1848 | Publicação do Manifesto Comunista |
1857 | 1857 | Cultura: Flaubert publica Madame Bovary |
1870 | 1870 | Intelectuais portugueses debatem idéias anti-burguesas e anti-românticas |
1885 | 1885 | Lei dos Sexagenários |
1878 | 1878 | "Batalha do Parnaso" - manifestações anti-românticas do RJ |
1859 | 1859 | Ciência: Darwin lança A Origem das Espécies |
1824 | 1824 | Confederação do Equador |
1826 | 1826 | Política: instalação da primeira Assembléia Geral Brasileira |
1864 | 1865 | Guerra contra Aguirre, do Uruguai |
1834 | 1834 | D. Pedro I morre em Lisboa |
1834 | 1834 | Período Regencial: Revolta da Cabanagem, no Pará |
1837 | 1837 | Período Regencial: Revolta da Sabinada, na Bahia |
1838 | 1838 | Período Regencial: Revolta da Balaiada, no Maranhão |
1845 | 1845 | Morse inventa o telégrafo elétrico |
1850 | 1850 | Criação da província do Amazonas |
1825 | 1828 | Conflito: Guerra Cisplatina |
1851 | 1852 | Conflito: Guerra contra Rosas e Oribe |
1861 | 1865 | Guerra da Secessão nos Estados Unidos |
1867 | 1867 | Publicação de "O Capital", de Carl Marx |
1882 | 1882 | Escola do Recife |
1884 | 1884 | Extinção da escravidão no Ceará, Maranhão, Amazonas e alguns municípios do RS |
1886 | 1886 | Fundação da Sociedade Promotora de Imigração |
1883 | 1883 | Início da Questão Militar |
1820 | 1820 | Revolução do Porto |
1821 | 1821 | Regresso de D. João VI a Portugal |
1821 | 1821 | Abolição da Inquisição portuguesa apesar da manutenção da censura |
1821 | 1821 | Regulamentação da liberdade de imprensa no Brasil |
1828 | 1828 | Criação do Supremo Tribunal |
1850 | 1850 | Inauguração da linha de vapores do Rio de Janeiro para a Europa |
1861 | 1861 | Rompimento de relações entre Brasil e Inglaterra (Questão Christie) |
1869 | 1869 | Inauguração do canal de Suez |
1821 | 1821 | Abertura, no Rio de Janeiro, da Tipografia de Moreira Garcez e da Nova Oficina Tipográfica, quebrando o monopólio da Impressão Régia no Brasil |
1825 | 1825 | Os governos de Buenos Aires e britânico firmam um tratado contra o tráfico de escravos |
1841 | 1841 | Os governos de Buenos Aires e britânico firmam um tratado contra o tráfico de escravos |
1841 | 1841 | El Salvador se constitui em república unitária e independente das outras repúblicas da América Central |
1843 | 1843 | Começa o estado de sítio de Montevidéu, com as tropas do Governo de Rosas |
1852 | 1852 | Conflito: Batalha de Monte Caseros (Argentina). General Urquiza derrota o presidente Rosas |
1876 | 1876 | Conflito: assinatura do tratado de paz que pôs fim à guerra entre Argentina e Paraguai |
1876 | 1876 | Ciência: Graham Bell patenteia o telefone, sua invenção |
1880 | 1880 | O Congresso espanhol vota a abolição da escravidão em Cuba |
1827 | 1827 | O Peru, que fazia parte da Colômbia, declara a sua independência |
1857 | 1857 | 08/03 - ataque incendiário da polícia causa morte de 129 operárias americanas, na fábrica Cotton, em Nova York. Na data, foi instituído o Dia Internacional da Mulher. |
1844 | 1844 | Segundo Reinado: D. Pedro II anistia os líderes da revolução de 1842 |
1500 | 1822 | Período Colonial no Brasil |
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SAULO DE TARCIO DUARTE DE LIMA
10-11-2019 15:05Prezados professores e demais acadêmicos da UFSC, Biblioteca Digital de Literaturas de Língua Portuguesa Li e reli a obra Jerusalém de Pinto de Campos e considero uma das mais bem escritas da literatura brasileira. Quem conhece a sua biografia sabe do poder da sua festejada eloquência durante o período imperial. A Jerusalém é o tipo de obra de arte literária que o leitor torce para não terminar de tão maravilhosa que é a escrita. Machado de Assis a denominou de "ouro de lei". Camilo Castelo Branco, Alexandre Herculano, Ramalho Ortigão, Feliciano de Castilho (Prefácio), Visconde Taunay, os papas Pio IX e Leão XIII e muitos outros se curvaram em elogios imponderáveis a este escritor brasileiro. Não creio em plágio, até porque ninguém reclamou direitos autorias, e não é possível que um compêndio de luxo, de 508 páginas, divulgado em toda imprensa europeia não tenha sido reclamado por quem de direito. Não, não, só podia ser intriga da oposição orquestrada pelo jornal "O Apóstolo" que por causa da questão religiosa resolveu macular a imagem do polêmico Pinto de Campos. A linguagem é dele da primeira a última página, salvo citações propositais mencionadas. A sua obra é monumental, prazerosa, belíssima. Não entendo o silêncio da crítica quanto a este que foi um dos maiores escritores de todos os tempos do Brasil, talvez o primeiro fecundo e mais extenso, e que atravessou os mares para se tornar sem sombras de dúvidas o mais condecorado escritor brasileiro de todos os tempos, na Europa. Campos adquiriu honras e reconhecimentos por onde passou e nenhum obteve o sucesso que ele obteve na Europa. Reis e rainhas, papas e grandes escritores, jornais e revistas dos mais consagrados jornalistas da época como Varagnac do Jornal de Debates de Paris, o Fígaro, etc. Tamanho era o respeito pelo P. de Campos que o Imperador Dom Pedro II foi visitá-lo em outubro de 1887 em Paris, quando Campos retornava muito doente de Roma para Lisboa já agonizando em seu leito, embora o monarca tenha negado por 3 vezes a senatoria em lista tríplice. Talvez a política lhe tenha rendido o ódio dos opositores e lhe colocaram no ostracismo. Uma injustiça histórica sem precedentes na história da literatura brasileira. Nesta sua última viagem ele recebeu honras que até então nenhum eclesiástico brasileiro recebera da Curia Romana, seu livro Jerusalém foi escolhido para compor a estante magna do Vaticano e passou de Prelado de sua Santidade para Protonatório Apostólico, honra que até os cardeais morriam de inveja. Isto por causa da sua tradução do Inferno de Dante que somente veio chegar ao público de língua portuguesa depois que o nosso escritor do Pajeú das Flores das caatingas do Nordeste o traduziu depois de 580 anos de sua existência. Por isto também, foi recebido com festas no Palácio Real em Lisboa. Um feito sem precedentes e considerada a maior e melhor tradução de todos os tempos e de todas as línguas, em uma obra luxuosa e caríssima de 627 páginas, pesando quase 2 quilos. Pena que a trilogia de Dante não foi por ele terminada. Ainda bem que a UFSC e não estranhamente a de Pernambuco dedicou esse espaço conservatório, extraordinário e digno de aplausos para a literatura. A Obra Jerusalém de Pinto de Campos para mim é mais do que ouro de lei, é a melhor obra da literatura brasileira de todos os tempos. Pinto de Campos foi um ilustre escritor na Europa e um desconhecido em seu país. A história de Pinto de Campos é um aparte da história da Literatura Brasileira. Saulo de Tarcio Duarte - Advogado - Recife PE, 10.11.2019.
SAULO DE TARCIO DUARTE DE LIMA
10-11-2019 15:05Prezados professores e demais acadêmicos da UFSC, Biblioteca Digital de Literaturas de Língua Portuguesa Li e reli a obra Jerusalém de Pinto de Campos e considero uma das mais bem escritas da literatura brasileira. Quem conhece a sua biografia sabe do poder da sua festejada eloquência durante o período imperial. A Jerusalém é o tipo de obra de arte literária que o leitor torce para não terminar de tão maravilhosa que é a escrita. Machado de Assis a denominou de "ouro de lei". Camilo Castelo Branco, Alexandre Herculano, Ramalho Ortigão, Feliciano de Castilho (Prefácio), Visconde Taunay, os papas Pio IX e Leão XIII e muitos outros se curvaram em elogios imponderáveis a este escritor brasileiro. Não creio em plágio, até porque ninguém reclamou direitos autorias, e não é possível que um compêndio de luxo, de 508 páginas, divulgado em toda imprensa europeia não tenha sido reclamado por quem de direito. Não, não, só podia ser intriga da oposição orquestrada pelo jornal "O Apóstolo" que por causa da questão religiosa resolveu macular a imagem do polêmico Pinto de Campos. A linguagem é dele da primeira a última página, salvo citações propositais mencionadas. A sua obra é monumental, prazerosa, belíssima. Não entendo o silêncio da crítica quanto a este que foi um dos maiores escritores de todos os tempos do Brasil, talvez o primeiro fecundo e mais extenso, e que atravessou os mares para se tornar sem sombras de dúvidas o mais condecorado escritor brasileiro de todos os tempos, na Europa. Campos adquiriu honras e reconhecimentos por onde passou e nenhum obteve o sucesso que ele obteve na Europa. Reis e rainhas, papas e grandes escritores, jornais e revistas dos mais consagrados jornalistas da época como Varagnac do Jornal de Debates de Paris, o Fígaro, etc. Tamanho era o respeito pelo P. de Campos que o Imperador Dom Pedro II foi visitá-lo em outubro de 1887 em Paris, quando Campos retornava muito doente de Roma para Lisboa já agonizando em seu leito, embora o monarca tenha negado por 3 vezes a senatoria em lista tríplice. Talvez a política lhe tenha rendido o ódio dos opositores e lhe colocaram no ostracismo. Uma injustiça histórica sem precedentes na história da literatura brasileira. Nesta sua última viagem ele recebeu honras que até então nenhum eclesiástico brasileiro recebera da Curia Romana, seu livro Jerusalém foi escolhido para compor a estante magna do Vaticano e passou de Prelado de sua Santidade para Protonatório Apostólico, honra que até os cardeais morriam de inveja. Isto por causa da sua tradução do Inferno de Dante que somente veio chegar ao público de língua portuguesa depois que o nosso escritor do Pajeú das Flores das caatingas do Nordeste o traduziu depois de 580 anos de sua existência. Por isto também, foi recebido com festas no Palácio Real em Lisboa. Um feito sem precedentes e considerada a maior e melhor tradução de todos os tempos e de todas as línguas, em uma obra luxuosa e caríssima de 627 páginas, pesando quase 2 quilos. Pena que a trilogia de Dante não foi por ele terminada. Ainda bem que a UFSC e não estranhamente a de Pernambuco dedicou esse espaço conservatório, extraordinário e digno de aplausos para a literatura. A Obra Jerusalém de Pinto de Campos para mim é mais do que ouro de lei, é a melhor obra da literatura brasileira de todos os tempos. Pinto de Campos foi um ilustre escritor na Europa e um desconhecido em seu país. A história de Pinto de Campos é um aparte da história da Literatura Brasileira. Saulo de Tarcio Duarte - Advogado - Recife PE, 10.11.2019.
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