MUZART, Zahidé (Org.). Escritoras brasileiras do século XIX. Vol. 2. Florianópolis: Editora Mulheres, 2004.
Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisca_Júlia_da_Silva
Francisca Julia César da Silva Münster (Xiririca, 31 de agosto de 1871 – São Paulo, 1 de novembro de 1920) foi uma poetisa brasileira. Nasceu em Xiririca, depois Eldorado Paulista, hoje Eldorado. Colaborou no Correio Paulistano e no Diário Popular, que lhe abriu as portas para trabalhar em O Álbum, de Artur Azevedo, e A Semana, de Valentim Magalhães, no Rio de Janeiro. Foi lá que lhe ocorreu um fato bastante curioso: ninguém acreditava que aqueles versos fossem de mulher e o crítico literário João Ribeiro, acreditando que Raimundo Correia usava um nome falso, passou a "atacá-lo" sob o pseudônimo de Maria Azevedo. No entanto a verdade foi esclarecida após carta de Júlio César da Silva enviada a Max Fleiuss. A partir daí João Ribeiro empenha-se para que o primeiro livro da autora seja publicado e, em 1895, Mármores sai pela editora Horácio Belfort Sabino. Já a essa altura era Francisca Júlia considerada grande poetisa nos círculos literários. Olavo Bilac louvou-lhe o culto da forma, a língua, remoçada "por um banho maravilhoso de novidade e frescura", sua arte calma e consoladora. Sua consagração se refletiu nas inúmeras revistas que começaram a estampar-lhe o retrato.
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