Médico, filósofo, tradutor, poeta, crítico e teórico literário. Em MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.158., encontra-se: "Licenciado pela Universidade de Coimbra. Liberal, exilou-se em Inglaterra, onde fundou e co-dirigiu o jornal político-literário mensal “O investigador português em Inglaterra”, (1811-1819), de que foi o principal redactor, tornando-se a partir de então figura proeminente do período do pré-romantismo. De facto, já nessa altura e nesse período, é dos primeiros intelectuais portugueses a analisar mais profundamente a obra de Rousseau, que considera, quer como filósofo quer como escritor, “um génio”. Núcleo fundamental de formação do romantismo português, nesse periódico são publicados, entre outros, textos de José Anastácio da Cunha, Filinto Elísio e Bocage, traduzindo-se vários pré-românticos ingleses e alemães e analisando-se já as obras de Schiller, Walter Scott, Byron. Nolasco da Cunha traduziu Racine, Shakespeare, Erasmo, Darwin e Schiller. A sua obra poética, de que se destaca."
Sem comentários. Para você comentar, faça o login!