Poeta. Segundo o DGLAB: " Foi, em qualidade e quantidade, um dos mais representativos poetas do Cancioneiro Geral. Grande latinista, versado nas ideias que sopravam da Itália, deixa transparecer nos versos que escreve uma sentimentalidade renovada, mesmo quando os temas são os da vulgar poesia galante. É, sobretudo, nova a forma como traz para a poesia narrações e sequências épicas, inseridas no pranto à morte de D. João II, todo escrito em metros (pouco usuais) de onze sílabas. É, definitivamente, um grande precursor do novo estilo criado por Dante e Petrarca. Fernão Brandão, irmão de Diogo Brandão e sogro de Rui de Pina (o cronista), é também um poeta de mérito, tanto em português como em castelhano. Pratica principalmente a poesia dialogada (em «tenção» com outros poetas, como Henrique de Sá) sobre temas de amor."
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. I, Lisboa, 1989
Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_Brandão
Diogo Brandão (Porto, 1475 – 1530), foi um poeta palaciano, nascido no Porto, ao qual se deve a introdução na literatura portuguesa da ideia petrarquista do poeta como ser solitário, que tem na natureza o seu único confidente. Ele é um poeta presente no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, da sua obra destacam-se os poemas Pranto à Morte d'el-rei D. João II, onde faz um resumo histórico dos antecessores do monarca, aproveitando para glorificar Portugal e Fingimento de Amores, influenciado pelo Marquês de Santillana e por Dante Alighieri.
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