Jornalista, poeta, crítico literário. Segundo o DGLB: "Poeta, jornalista e político, com influência grande na propaganda republicana e depois na República, por que sempre se bateu e a cujo espírito se manteve fiel. Começou por um quinzenário republicano, O Pensamento (1891), a seguir ao Ultimatum. Depois fez parte da revista iterária O Inferno (1896), de grande irreverência; colaborou na revista D. Quixote e entrou para a Marselhesa, de João Chagas, em 1897; em O País, de Alves Correia, título que foi alterado para A Lanterna, ao ser suspenso o jornal; e na Pátria, que passou a chamar-se O Mundo, sob a direcção de França Borges. Mayer Garção alternava a sua colaboração com a de Afonso Costa, sob o título de «Notas e impressões». Colaborou também na Capital e na Vitória. Funcionário do Ministério dos Estrangeiros, foi primeiro-secretário de legação e depois chefe de repartição. Redigiu o Manifesto do governo da União Sagrada, em 1916. Em 1917 fundou o jornal A Manhã. Colaborou ainda nos jornais A Pátria e A Montanha, do Porto, bem como no Primeiro de Janeiro, no Jornal do Comércio e na Noite, este do Rio de Janeiro. E ainda em Província do Pará, Estado do Pará e Electra, este último de Madrid."
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Mayer_Garção
Francisco de Sande Salema Mayer Garção (Lisboa, 18 de fevereiro de 1872 — Lisboa, 4 de agosto de 1930) foi um jornalista republicano e prolífico escritor. Era considerado «o príncipe do jornalismo». Foi pai do advogado Fernando Mayer Garção, distinto opositor ao Estado Novo.
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