Devido à sua atividade política antifascista, Ignazio Silone exilou-se na Suíça em 1927, onde foi desligado do Partido Comunista e internado em sanatórios para tratar-se da severa bronquiectasia. É nesse período de exílio, em que se mantém fora da Itália até 1944, que seu irmão Romolo Tranquilli é preso injustamente e morto na prisão fascista. É também nesse período, diante de tantos fatos trágicos em sua vida, que Silone nasce escritor. Na Suíça, colaborou com o periódico "Informação" e, juntamente com Eugenio Reale, fundou, em 1936, o Nuovi Edizioni di Capolago, a fim de garantir a publicação de estudos preparados por exilados. Quando a guerra eclodiu, Silone retomou o compromisso político e, em 1941, constituiu em Zurique o novo centro estrangeiro do Partido Socialista Italiano. No retorno à Itália, em 1944, Silone volta a participar do Partido Socialista italiano e, como deputado, integra a Assembleia Constituinte em 1946.
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