Poeta. Segundo o DGLAB: "Primeiro conde de Abrantes, título criado por D. Afonso V em 1476, foi o guardião dos ossos do Infante D. Pedro morto em Alfarrobeira, durante vários anos. Filho de D. Diogo Fernandes de Almeida, alcaide-mor de Abrantes e de Punhete e pai de D. Francisco de Almeida, primeiro vice-rei da Índia, e de D. Diogo de Almeida, prior do Crato e poeta do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Conselheiro de Estado, foi vedor da fazenda de D. Afonso V e mordomo-mor do príncipe D. João. Em 1451 acompanhou a infanta D. Leonor (n. 1434), irmã do rei, a Itália, onde se realizou o casamento desta com o imperador Frederico III da Alemanha. Desse acontecimento dá conta ao rei em Cartas de Itália [publicadas inicialmente em Provas da Historia Genealogica da Casa Real Portuguesa de António Caetano de Sousa, Lisboa Occidental: Of. Sylviana, 1739. T. 1, Livro 3, p. 633-644 (reed. Coimbra: Atlântida, 1947. T. 1, Livro 3, p. 370-384)], documento vivo e revelador dos homens e costumes da época, precioso para o estudo das relações dos portugueses com a Europa do seu tempo. Como poeta está representado no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende com uma composição."
Centro de Documentação de Autores Portugueses
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