Segundo o DGLAB: "Latinista, geógrafo e poeta. Serviu na Índia, foi feitor de D. João III em Ternate (Molucas) e admite-se que tenha presenciado a chegada da expedição de Fernão de Magalhães às ilhas Molucas em 1522. João de Barros dedicou lhe a Ropicapnefma, e ele, por seu turno, dedica lhe o Tratado da Navegação Que Fernão Magallães e Seus Companheiros Fizeram às Ilhas do Maluco, obra que nunca se chegou a imprimir. Traduziu, de Cícero, Tratados de Amizade, Paradoxos e Sonho de Cipião. A maior parte das oito composições poéticas que deixou no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (com quem não tem qualquer parentesco, segundo Braancamp Freire e ao contrário do que afirma Inocêncio) são em castelhano. Trata no velho estilo os temas do desespero, do amor como prisão e engano, bem exemplificados em cantigas como «Não posso ter o que quero/ o que tenho não queria...»"
Centro de Documentação de Autores Portugueses
RESENDE, Garcia de (org). Cancioneiro geral. Lisboa, Portugal: Hermã de Campos, 1516.
Philobiblon — Base de dades biobibliogràfica sobre textos antics.
No comments. for you to comment, login!