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Title: Cartas chilenas

Writer: Tomás Antônio Gonzaga

Organizer: Luiz Francisco da Veiga

Information about the work

Source(s)

  • BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. 7 v.

Description

Poema satírico com introdução, notas e epílogo de Luiz Francisco da Veiga.

Reference

GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas chilenas. VEIGA, Luiz Francisco da (org). Rio de Janeiro, RJ: Tipografia Universal de Laemmert, 1863.

Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartas_Chilenas

Cartas Chilenas são poemas satíricos, em versos decassílabos brancos (sem rimas), que circularam em Vila Rica em manuscritos, a partir de 1782 e poucos antes da Inconfidência Mineira, em 1789. Revelando seu lado satírico, num tom mordaz, agressivo, jocoso, pleno de alusões e máscaras, o poeta satiriza ferinamente a mediocridade administrativa, os desmandos dos componentes do governo, o governador de Minas e a Independência do Brasil. Critilo é um habitante de Santiago do Chile (na verdade Vila Rica) que narra ao amigo Doroteu os desmandos despóticos e narcisistas do governador chileno Fanfarrão Minésio (na realidade, Luís da Cunha Meneses, governador de Minas até a Inconfidência Mineira). São conhecidas treze cartas, sendo que sete foram impressas pela primeira vez em 1845, por iniciativa do escritor chileno Santiago Nunes Ribeiro. A totalidade das cartas teve a publicação em 1863, por Luís Francisco da Veiga, seguindo um manuscrito de seu pai, Saturnino da Veiga, que fora contemporâneo dos Inconfidentes. Por bastante tempo discutiu-se a autoria das Cartas Chilenas. A dúvida só acabou após estudos de Afonso Arinos (1940) e, principalmente, de Rodrigues Lapa, comparando a obra com cada um dos elementos do "Grupo Mineiro", possíveis autores, quando se concluiu que o verdadeiro autor é Tomás Antônio Gonzaga, que ocupara o cargo de Ouvidor e que sofrera contrariedades pelos atos do governador. Assim,Critilo é ele mesmo e Doroteu, Cláudio Manuel da Costa. Manuel Bandeira também apontou Gonzaga como autor, em trabalho publicado no número 22, de abril de 1940, da Revista do Brasil. Especula-se que a obra tenha sido influenciada por Cartas Persas,


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