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Título: Soneto à morte de Radcliff.

Escritor(a): Jorge José Pinto Vedras

Dados sobre a obra

  • Tipo: Obra Literária
  • Classificação: Poemas
  • Século de produção inicio: XIX
  • Século de publicação: XIX
  • Idiomas: Português
  • Meio: Impresso

Fonte(s)

  • BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. 7 v.

Descrição

Tem por epígrafe estas palavras, que o mesmo Radcliff escreveu na parede do oratório ao ser conduzido para o cadafalso: << Quid mihi mors nocuit? Virtus post fata virescit. Nec sceve gladio perit illa tyranni.>> Este soneto foi por Inocêncio da Silva atribuído ao dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado. Ei-lo: Elevado ao zenônico transporte Estoico coração, alma sublime Sem que a vista do algoz o desanime Da parca espera afoito o duro corte. De um gênio liberal, de um jeito forte, A voz, aos sentimentyos não suprime. Dest'arte grita, alheio à infâmia, ao crime: << Tirano, que pesar me causa a morte? << A virtude que o peito me guarnece, << Essa por mim, há tanto, idolatrada, << Depois de negros fados resplandece. << Aos feros golpes da cruenta espada << Não murcha, não definha, não fenece, << Antes surge de sóis abrilhantada.>>

Referência

VEDRAS, Jorge José Pinto. Soneto à morte de Radcliff.., s.d..


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