Dividido em seis partes, as cinco primeiras existem autografadas na biblioteca nacional do Rio de Janeiro; a última também autografada na biblioteca de Évora, por oferta do bispo D. Manuel do Cenáculo, e na livraria da extinta confraria de Jesus em Lisboa por cópia. A obra discorre acerca de descrições geográficas e antropológicas das populações indígenas da região, das riquezas minerais, do tipo de prática agrícola ali desenvolvida, e ainda apresenta sugestões para o aperfeiçoamento das técnicas de exploração. Segundo Sacramento Blake, algumas partes foram publicadas separadamente em periódicos, como é o caso da Parte 2ª, que foi publicada na Revista do Instituto, tomo 2º, 1840; a Parte 5ª, publicada no Rio de Janeiro, em 1820; e a Parte 6ª publicada na Revista do Instituto, tomo 41º. Blake é quem atribui o título de Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas.
DANIEL, João. Quinta parte do tesouro descoberto no Rio Máximo Amazonas: Contém um novo método para a sua agricultura, utilíssima praxe para a sua povoação, navegação, aumento, e comércio, assim dos índios como dos europeus. Rio de Janeiro, RJ: Imprensa Régia, 1820.
