Title: Bíblia Sagrada

Subtitle: Vulgata de São Jerônimo

Writer: São Jerônimo


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Information about the document

  • Languages: Latim
  • Genres: Obra religiosa sagrada
  • Type: Obra Literária
  • Production century start: IV
  • Production century end: IV
  • Medium: Impresso

Source(s)

  • WIKIMEDIA FOUNDATION. Wikipédia: a enciclopédia livre. Conteúdo enciclopédico de autoria coletiva. Disponível em: https://www.wikipedia.org.

ABNT reference of the work

JERÔNIMO, São. Bíblia Sagrada: Vulgata de São Jerônimo. , s.d..

Source: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgata

Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" — a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV e o início do século V, por São Jerónimo, ajudado por Santa Paula de Roma, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Cristã Católica e que ainda é muito considerada. Nos seus primeiros séculos, a Igreja Católica serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes. No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina. A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Antigo Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções. O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano. A Vulgata constitui um marco para a Igreja de língua latina. Até então circulavam diversos textos e extratos latinos, todos eles baseados sobre a tradução grega e em estado precário. Quando o papa Dâmaso encarregou S. Jerônimo de estabelecer um texto digno de confiança para a Igreja Católica, em 384, não o encarregou de preparar uma nova tradução, mas apenas de rever e corrigir esses textos que circulavam em Roma, com a ajuda da tradução grega. S. Jerônimo começou a fazer essa revisão, mas a partir de 391, já estabelecido na Palestina, resolveu retraduzir todo o Antigo Testamento com base nos textos em hebraico e aramaico, inclusive Tobias e Judite, que encontrou em aramaico (os demais deuterocanônicos, baseou-se no texto grego), concluindo tudo por volta do ano 406. De início, sua tradução sofreu grande oposição, devido principalmente ao emprego de termos não-tradicionais ou certos afastamentos da tradução grega; no tempo de S. Gregório Magno, porém, passou a desfrutar de iguais direitos que as demais traduções, fixando-se como texto principal para a Igreja latina entre os séculos VIII e IX (a denominação “Vulgata”, contudo, só começou a ser usada a partir do séc. XIII). O Papa Pio X mostrou a intenção de um projeto de revisão da Vulgata Latina para torná-la mais similar ao texto escrito por São Jerônimo . Pio XI instituiu um Mosteiro Beneditino em Roma – Mosteiro de São Jerônimo – para tal fim. Os monges trabalharam até depois do Concílio Vaticano II, quando ocorreu a dissolução do mosteiro, tendo concluído o Antigo Testamento. Hoje, há uma versão não oficial chamada Vulgata Stuttgartensia que aproveita a edição dos monges do Mosteiro de São Jerônimo para o Antigo Testamento e uma edição crítica feita em Oxford para o Novo Testamento. Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi criada uma nova comissão para a revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. A nova revisão, diferentemente do método anterior utilizado pelo Mosteiro em Roma para verificar se a versão corrente da vulgata era igual a de São Jerônimo, utilizou o texto crítico de Oxford da Vulgata Stuttgardensia, fazendo o texto latino coincidir com o hebraico do texto massorético e o texto grego crítico. Foi utilizado o códex Leningradensis, do século XI, e a versão crítica de Nestle-Alland. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a edição típica da Bíblia para a Igreja Católica.

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