Em setembro de 1932, Vittorini participou, junto a outros escritores, de uma espécie de "cruzeiro literário" pela Sardenha. Organizada pela revista "L'Italia Letteraria", a viagem resultaria na premiação da melhor reportagem sobre a Sardenha. Dentre os jurados, estava Grazia Deledda, escritora nascida na Sardenha, e que recebeu o Nobel de Literatura em 1926. Elio Vittorini participou sob o pseudônimo de "Amok" e venceu ex aequo com Virgilio Lilli, jornalista, escritor e pintor italiano. Uma parte de seu livro-diário é publicada na "L'Italia Letteraria" sob o título de Quaderno sardo. Em 1933, o "Bargello" publica alguns fragmentos intitulados Gioia Mussolinea, tristezza di Iglesias, e outra parte será publicada nas páginas da "Solaria", com o nome de Giorni di mare. Uma primeira edição do texto é publicada em 1936, intitulada Nei Morlacchi. Viaggio in Sardegna, juntamente com a prosa lírica Nei Morlacchi (escrita no outono de 1933) pela editora Fratelli Parenti. A versão definitiva (e considerada aqui neste verbete) é de 1952, publicada pela Mondadori, já com o título Sardegna come un'infanzia, com a prosa lírica sendo um apêndice do volume. Importante ressaltar que o texto, considerado uma espécie de reportagem que aos poucos se transforma num diário íntimo, passou por uma revisão estilística por parte de Vittorini. Verbete por Fabiana Assini (2023).
VITTORINI, Elio. Sardegna come un'infanzia. Milão, Itália: Mondadori, 1952.
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