JUNIOR, Gonçalo. A guerra dos gibis: a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
Publicada pela editora do jornal "O Globo", de 1939 até 1950. O termo "Gibi", cujo sentido original é "moleque, negrinho", virou sinônimo de "revista de quadrinhos" em virtude da popularidade desta publicação. A partir do nº 1740 mudou o título para Novo Gibi.
Do nº 1798 em diante foi publicada pela Rio Gráfica Editora (RGE).
MARINHO, Roberto (org). GIBI. Rio de Janeiro, RJ; Porto Alegre, RS; São Paulo, SP: Editora GloboRio de Janeiro, RJ: Rio Gráfica e Editora LTDA, 1939.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gibi_(revista_em_quadrinhos)
Gibi, originalmente, foi o título de uma em revista em quadrinhos brasileira lançada em 1939, publicada pelo grupo Globo. O termo gibi significava ‘moleque’ ou ‘negrinho’, porém, com a popularização, tornou-se sinônimo de “revista em quadrinhos” no Brasil (ou revista de banda desenhada, em Portugal). Esse fenômeno gramatical é conhecido por metonímia. A revista Gibi era concorrente da revista Mirim, de Adolfo Aizen. Esse editor, futuro fundador da EBAL, foi o pioneiro dos quadrinhos publicados como suplemento de jornal no Brasil (ideia que retirara de uma viagem aos Estados Unidos), com o seu Suplemento Juvenil que acompanhava o jornal A Nação. Mais tarde, o jornal O Globo copiou a ideia e lançou um suplemento chamado O Globo Juvenil.O Gibi teve originalmente em suas páginas tiras diárias e pranchas dominicais contendo Charlie Chan, Brucutu, Ferdinando (Família Buscapé) e vários outros personagens das histórias em quadrinhos. Em 1974, a antiga Rio Gráfica Editora (atualmente conhecida como Editora Globo) teve a iniciativa de relançar nas bancas brasileiras a revista Gibi. Em outubro de 1993, a Editora Globo lançou outra revista com um título homônimo. A editora publicava periodicamente alguma revista com o título para não perder os direitos sobre ele.
