Wikipedia data: A Casa Stefan Zweig é um edifício em Petrópolis, última moradia de Stefan Zweig. "Pequeno bangalô com sua grande varanda coberta, que é nossa sala de estar", como gostava Zweig de se referir ao edifício, em 2006, foi transformada, por um grupo de amigos e admiradores do autor austríaco, em entidade cultural de direito privado, com o objetivo de criar naquele local um museu em sua memória. Orçado em R$ 1,2 milhão, a obra foi realizada com um suporte simbólico dos governos austríacos e alemão e da Prefeitura de Petrópolis, mas nenhum apoio do governo brasileiro. O descaso do governo brasileiro com Zweig vem de longe. Em 1943, logo após a sua morte, o cunhado de Zweig ofereceu 560 obras, todas com o original e o manuscrito, além de fotos autografadas do autor com seus célebres amigos, como Freud, Toscanini e Strauss, mas tais obras não geraram interesse do governo brasileiro e a oferta foi ignorada. A casa onde o escritor Stefan Zweig e sua segunda mulher, Lotte, moraram durante cinco meses até consumarem o seu pacto de morte, em fevereiro de 1942, e na qual Zweig completou sua autobiografia "O mundo que eu vi", escreveu o conto Uma partida de xadrez, retocou algumas obras inacabadas como Clarissa, além de esboçar o "Montaigne", foi comprada pela sociedade Casa Stefan Zweig e foi contratado o arquiteto Miguel Pinto Guimarães para transformá-la num museu com o nome de Museu Casa Stefan Zweig. O projeto do museu inclui também um "Memorial do Exílio", destinado a divulgar as obras de outros artistas, intelectuais e cientistas que, como Zweig, se refugiaram no Brasil durante no período 1933-1945 e que contribuíram para a cultura, as artes e a ciência do país. O primeiro presidente da sociedade Casa Stefan Zweig é o jornalista brasileiro Alberto Dines. Por seu trabalho ele recebeu o Austrian Holocaust Memorial Award (AHMA) em 2006. Desde fevereiro do ano 2008 um austríaco presta o Serviço Austríaco da Memória do Holocausto na Casa Stefan Zweig.