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Título: Os trabalhadores do mar

Escritor(a): Victor Hugo

Tradutor(a): Machado de Assis

Dados sobre a tradução

Dados do(s) original(ais)

Fonte(s)

  • BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1893. 7 v.
  • COUTINHO, Afrânio; SOUSA, José Galante de. Enciclopédia de literatura brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Academia Brasileira de Letras, 2001. 2 v. ISBN 8526007238

Descrição

Tradução do Francês, de Les Travailleurs de la Mer, de Victor Hugo. Publicada em folhetins não assinados, de 15 de março a 29 de julho de 1866, no Diário do Rio de Janeiro. Publicado em volume no mesmo ano pela Tipografia Perseverança.

Referência

HUGO, Victor. Os trabalhadores do mar. Tradução de Machado de Assis. Rio de Janeiro, RJ: Tipografia PerseverançaRio de Janeiro, RJ: Diário do Rio de Janeiro, 1866.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Les_Travailleurs_de_la_Mer

Os Trabalhadores do Mar é a tradução em português de Les Travailleurs de la mer, um romance de Victor Hugo, escritor francês, publicado em 1866. O livro é dedicado à Ilha de Guernsey, onde Hugo viveu 15 anos em exílio auto-infligido. A dedicatória diz: Dedico este livro ao rochedo de hospitalidade e de liberdade, a este canto da velha terra normanda onde vive o nobre e pequeno povo do mar, à ilha de Guernesey (ou Guernsey), severa e branda, meu atual asilo, meu provável túmulo. À guisa de apresentação, o editor escreve na primeira página: A religião, a sociedade, a natureza: tais são as três lutas do homem. Estas três lutas são ao mesmo tempo as suas três necessidades; precisa crer, daí o templo; precisa criar, daí a cidade; precisa viver, daí a charrua e o navio. Mas há três guerras nessas três soluções. Sai de todas a misteriosa dificuldade da vida. O homem tem de lutar com o obstáculo sob a forma superstição, sob a forma preconceito e sob a forma elemento. Tríplice 'ananke' pesa sobre nós, o 'ananke' dos dogmas, o 'ananke' das leis, o 'ananke' das coisas. Na Notre-Dame de Paris, o autor denunciou o primeiro; em 'Os Miseráveis', mostrou o segundo; neste livro indica o terceiro. A essas três fatalidades que envolvem o homem, junta-se a fatalidade interior, o 'ananke' supremo, o coração humano. (Obs.: 'ananke': palavra grega para fatalidade.)


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